O açúcar refinado tem 100% de caloria, sem valor nutricional e, se consumido em excesso, pode causar obesidade, diabetes e até alguns tipos de câncer. Não só o consumo da substância in natura é prejudicial, mas os alimentos que apresentam carboidratos provocam o efeito de aumento rápido e exagerado de glicose, o que aumenta a secreção de insulina no pâncreas. Insulina em excesso pode baixar as taxas de glicemia rápido demais, o que faz com que a pessoa tenha mais vontade de comer, podendo, assim, engordar com mais facilidade.
Já o açúcar das frutas, a frutose, não é visto como vilão, pois a maneira como ele é processado no organismo não provoca nenhuma resposta de insulina. Além disso, as frutas também oferecem vitaminas, fibras, antioxidantes e água. Dessa forma, muitos médicos recomendam apenas a ingestão da frutose na dieta alimentar.
Essa ingestão da frutose evita a hipoglicemia, que é um distúrbio que se manifesta por meio de vários mal estares, podendo causar até mesmo a depressão, segundo alguns especialistas.
Os doces são carboidratos altamente calóricos e ricos em gordura, que têm como função dar disposição e energia. Quando a quantidade ingerida passa da conta e as atividades da pessoa não são suficientes para usar todas essas calorias, porém, o excesso é revertido em tecido adiposo para ser armazenado. Além de uma possível insatisfação com a aparência, o acúmulo de gordura corporal pode levar a doenças graves como hipertensão e outras cardiopatias.
veja os impactos causados pelo excesso de açúcar:
O açúcar está relacionado à diversas alterações no metabolismo, inclusive à deficiência de alguns nutrientes. Conheça os principais problemas causados pelo açúcar e como evitá-los.
Açúcar engorda e causa diabetes:
O excesso de açúcar no sangue é uma das principais causas de diabete. O alto consumo de açúcar pode, em longo prazo, comprometer a função do pâncreas, responsável pela secreção de insulina.
O excesso na liberação de insulina pode comprometer a sensibilidade das células, fazendo com que a insulina não execute sua função adequadamente, aumentando a glicemia (o açúcar no sangue). Como consequência, pode gerar obesidade, elevação da gordura visceral e diabetes.
Dor de cabeça e enxaqueca:
Excesso de açúcar pode causar dor de cabeça pois os níveis glicêmicos sofrem muita oscilação com seu consumo elevado. Por ser absorvido rapidamente, o açúcar estimula a liberação de uma grande quantidade de insulina para equilibrar os níveis sanguíneos. Como consequência, há uma queda brusca na glicemia. Esse processo é conhecido como hiperglicemia e hipoglicemia.
A hipoglicemia causa aumento da produção de catecolaminas, que eleva a temperatura corporal, a frequência cardíaca, irritabilidade e produção de prostaglandinas, que causam vasodilatação e, consequentemente, dores de cabeça.
Açúcar causa espinhas:
O açúcar é um dos principais alimentos que causam espinhas no rosto, pois provoca produção exagerada de insulina, que libera hormônios androgênicos, como a testosterona, e estimulam as glândulas sebáceas, favorecendo o aparecimento de acne.
Açúcar gera deficiências nutricionais:
A ingestão do açúcar gera eliminação de cromo, fazendo com a vontade de comer doce aumente. O cromo é um mineral que melhora a sensibilidade da insulina nas células, permitindo a entrada de glicose nas células para utilização ou estocagem.
Com a deficiência de cromo, a ação da insulina fica comprometida, prejudicando a entrada de glicose nas células. Dessa forma, o cérebro entende que o corpo está ficando sem energia, e gera a compulsão por doces.
Por isso, o ideal é optar pelo consumo de frutas ou doces sem açúcar. É possível encontrar uma grande variedade de chocolates funcionais e outros doces tradicionais elaborados de maneira mais saudável.
Envelhecimento da pele:
O excesso de açúcar causa envelhecimento precoce da pele, já que, além de ser rico em calorias e pobre em nutrientes, gera aumento de espécies reativas de oxigênio (EROs) – radicais livres causadores do estresse oxidativo. Os EROs promovem uma reação na qual o açúcar se liga às proteínas de sustentação da pele, como colágeno e elastina, impedindo que as células consigam realizar suas funções, causando endurecimento e degradação dos tecidos de suporte da pele e danos nas fibras dérmicas, levando ao aparecimento de rugas e flacidez.